Coleção de Papéis de Parede 202512

Quando a véspera de Natal chega, milhões de pessoas abraçam costumes que nos conectam às nossas raízes — ou nos apresentam culturas totalmente novas. Em regiões nevadas, como os Alpes da Baviera, na Alemanha — uma paisagem coberta de gelo que vemos na imagem de hoje — luzes festivas brilham contra o frio do inverno. Em algumas regiões, como o Brasil ou o Caribe, o sol brilha intensamente, e o Natal muitas vezes é celebrado à beira de praias douradas, em vez de manhãs geladas.

Poucas criaturas evocam o fascínio do Natal como as renas. Elas são símbolos do espírito natalino e brilham nesse papel. Resistentes e firmes, puxam o trenó do Papai Noel desde que o escritor americano Clement Clarke Moore as colocou nessa função em seu poema de 1823, “Uma Visita de São Nicolau”. E nasceram para isso. Seus cascos encolhem no inverno para expor uma borda aderente e se expandem nos meses quentes para garantir melhor tração. Ainda não impressionado? Considere isto: as renas não têm um relógio biológico. Em vez disso, sua melatonina — o hormônio que regula o sono — se ajusta à luz e à escuridão, ajudando-as a permanecer acordadas durante a noite. Seus corpos são robustos — os machos podem pesar entre 180 a 250 quilos — e sustentam galhadas que chegam a mais de 140 centímetros.

À medida que o Natal se aproxima, tudo ganha um ar mágico. Entre as tradições mais encantadoras está o balé “O Quebra-Nozes”, uma obra que nasceu para celebrar essa época especial. A história acontece na véspera de Natal, quando a protagonista Clara ganha um quebra-nozes de presente. Um dos momentos mais famosos é a dança da Fada Açucarada, acompanhada por uma música que se tornou inesquecível. A imagem mostra a apresentação da Ópera e Balé Estatal da Turquia, em Ancara, com cenários que lembram um conto encantado.

No Brasil, o solstício de verão marca o início da estação mais quente, em 21 de dezembro. Nesse período, o hemisfério sul recebe maior incidência de luz solar, garantindo o dia mais longo e a noite mais curta do ano. Esse fenômeno altera o clima, eleva as temperaturas e incentiva atividades ao ar livre. Além disso, lembra a conexão entre os ciclos naturais e a vida humana, sendo associado a tradições que celebram a força e a energia do sol.

A meados de dezembro, lanternas em forma de estrela começam a aparecer por toda parte — cintilando em varandas e brilhando em vitrines. Elas enchem ruas e lares de alegria, cor e um sentimento de união. Mas, por trás dessas decorações festivas, existe uma história tão cativante quanto seu brilho.

Já imaginou ter uma piscina colada ao oceano, onde as ondas batem nas paredes e a água permanece sempre calma? Conheça a Mona Vale Rockpool, nossa imagem de hoje. Em Sydney, na Austrália, esse paradoxo aquático cria um contraste incrível: do lado de fora, o mar é agitado; dentro das paredes, a água é tranquila e convidativa. Localizada entre duas praias, Mona Vale parece natural, mas foi construída na década de 1930 como parte de um programa para gerar empregos. Com o tempo, recebeu melhorias e hoje tem mais de 30 metros de comprimento, além de uma piscina menor para crianças.

Camadas de rochas acumuladas ao longo de milhões de anos oferecem a este deserto uma janela para observar a história geológica. Esse é o Parque Nacional Capitol Reef, em Utah, Estados Unidos, onde penhascos e cânions preservam registros do passado. Na imagem, destacam-se formações de pedra, incluindo o Templo do Sol, parte dessa paisagem singular e protegida.

Alguns animais dependem da força, outros da velocidade. E as raposas? Da inteligência. A raposa-vermelha, vista hoje no Canadá, é mestre nessa habilidade. Encontrada em quase todos os tipos de paisagem, adaptou-se a desertos, florestas e áreas urbanas. Sua história começou na Eurásia — região que abrange Europa e Ásia — há cerca de 400 mil anos e, por volta de 130 mil anos atrás, cruzou para a América do Norte. Mede cerca de 1 metro de comprimento quando adulto e pesa entre 5 e 7 quilos. Inteligente, caça com técnicas refinadas e armazena comida para tempos escassos.

Com barbas longas, gorros e um charme especial para compartilhar a magia do Natal com o Papai Noel, os gnomos carregam tradições que mudam conforme a região. Originários do folclore escandinavo, esses pequenos guardiões cuidam das casas e são conhecidos por trazer sorte e alegria.

Já pensou como os canais influenciaram a forma como as cidades foram planejadas e construídas? Há milhares de anos, as pessoas criavam percursos para levar mercadorias, controlar a água e ligar diferentes regiões. Esse costume começou na Mesopotâmia, onde hoje ficam países como Iraque e partes da Síria. Mais tarde, na Europa medieval, essas rotas transformaram Veneza, na Itália, em um grande centro comercial. Os Países Baixos foram além: no século XVII, planejaram vias aquáticas que moldaram Amsterdã.

Você já parou para pensar que contar aves pode mudar o futuro da natureza? Essa prática simples é uma poderosa ferramenta para compreender nosso planeta. Ao registrar espécies, descobrimos se populações estão crescendo ou diminuindo, mapeamos rotas migratórias e identificamos sinais de mudanças nos ecossistemas. Mais do que ciência, é uma forma de aproximar pessoas da conservação e gerar dados que orientam políticas ambientais. Na imagem de hoje, vemos o chapim-de-penacho-cinzento, comum na América do Norte, mas ausente no Brasil. Por aqui, temos aves igualmente encantadoras, como o caboclinho-de-chapéu-cinzento, que vive no sul do país.

Enquanto o calor aquece dezembro no Brasil, o gelo domina paisagens no hemisfério norte. Na imagem, vemos o Rio Merced em pleno inverno, refletindo penhascos de granito e florestas silenciosas no Parque Nacional de Yosemite, nos Estados Unidos. Esse rio nasce nas altas montanhas da Serra Nevada e percorre cerca de 230 quilômetros até o Vale Central da Califórnia.

Algumas plantas ficam discretas nas janelas. A poinsétia? Ela pede os holofotes. Vibrante, marcante e vermelha, essa estrela de dezembro tem uma história curiosa. Antes de virar símbolo natalino, percorreu um longo caminho. Muito antes de enfeitar salas, crescia livre no México, onde os astecas a usavam para tinturas e remédios. No século XIX, o diplomata norte-americano Joel Roberts Poinsett se encantou com a planta e levou mudas para os Estados Unidos. O resto virou história — e botânica.

Hoje celebramos o Dia Internacional das Montanhas, uma data dedicada a reconhecer sua importância para o nosso planeta. Elas não são apenas paisagens bonitas — são verdadeiras fontes de vida. As montanhas cobrem quase um quarto da superfície terrestre, abrigam 15% da população mundial e são refúgio para uma rica diversidade biológica, incluindo plantas, animais e microrganismos.

A Mesquita-Catedral de Córdova, na Espanha, é um dos monumentos que contam a história dos diferentes povos que passaram pela Península Ibérica. Um dos destaques da construção é o grande salão com mais de 850 colunas, muitas delas reaproveitadas de antigas edificações romanas. Os famosos arcos vermelhos e brancos são um dos símbolos mais conhecidos do local e ilustram a imagem de hoje.

Se as lhamas são as estrelas tranquilas dos Andes, seus primos, os guanacos, são os espíritos livres da Patagônia. O que vemos na imagem é justamente um guanaco —que habita as regiões áridas e montanhosas da América do Sul, especialmente na Argentina, Chile, Peru e Bolívia. Adaptado à vida em grandes altitudes, ele possui pelagem espessa que o protege dos ventos frios e pés almofadados que garantem firmeza em terrenos rochosos, desafiadores até para cabras montesas.

Quando os reflexos cintilantes no Lago de Como, na Itália, superam o brilho das estrelas, é sinal de que o Natal chegou a Domaso. A imagem de hoje nos leva até a antiga vila de pescadores, essa cidade à beira do lago se transforma a cada inverno em um espetáculo de luzes natalinas. Casas em tons pastel, igrejas antigas e vilas são envolvidas por fitas de luz. O resultado é uma cena digna de cartão-postal. A orla principal torna-se a grande atração. Barracas de mercado vendem artesanato, castanhas quentes e panetones suficientes para manter todos energizados até o Ano Novo.

Em dezembro, as florestas da Alsácia, na França, envolvem-se num véu de neblina, como vemos na imagem. Entre pinheiros silvestres, o chão coberto de musgo abafa cada passo, e o silêncio parece quase sagrado. Essas florestas, que cobrem cerca de 40% da região, abrigam uma rica biodiversidade: javalis, pica-paus-pretos e, às vezes, o lince.

Na ponta sul da Flórida, nos Estados Unidos, está o Parque Nacional Everglades, registrado na foto de hoje. Diferente de um pântano comum, o Everglades é uma vasta planície onde a água se espalha lentamente sobre campos abertos, conectando florestas, manguezais e pradarias costeiras. É um ecossistema, onde jacarés deslizam entre os canais e peixes-boi nadam tranquilos. Teias de aranha se estendem entre os juncos, capturando a luz como fios delicados — um lembrete da harmonia que sustenta a vida selvagem. Mesmo sendo uma área protegida, o lugar enfrenta desafios como poluição, expansão urbana e alterações no fluxo da água. Projetos de restauração buscam devolver à região sua dinâmica natural e preservar sua biodiversidade.

Em um vale tranquilo no oeste de Honduras estão as ruínas de Copán, uma antiga cidade construída pela civilização maia, que ilustra nossa imagem do dia. Esse povo também viveu em muitas outras regiões que hoje fazem parte do México, Guatemala, Belize e El Salvador. Eles criaram sistemas avançados de escrita, arquitetura, matemática e observação dos astros. O céu era como um grande mapa: servia de bússola e calendário, orientando festas, construções e o ritmo da vida.

No alto de uma planície na Reserva Nacional Maasai Mara — uma savana protegida no sudoeste do Quênia — um guepardo observa atentamente, capturado em toda sua imponência na imagem. Seu corpo esguio pode atingir uma velocidade superior a 100 quilômetros por hora, tornando-o o mamífero terrestre mais rápido do mundo. Pernas longas, coluna flexível e cauda forte garantem aceleração e equilíbrio durante perseguições em alta velocidade.

Todo mês de dezembro, à medida que a manhã se revela, um coro de chamados estridentes ecoa pelos pântanos do Bosque del Apache National Wildlife Refuge. Este santuário de aproximadamente 23 mil hectares, localizado no centro do Novo México, nos Estados Unidos, prepara-se para encenar uma das performances mais emocionantes da natureza: o retorno dos grous-canadenses após sua jornada sazonal, como podemos ver na imagem.

O Dia Nacional do Samba, comemorado hoje, é uma homenagem à riqueza cultural e histórica de um dos gêneros musicais mais emblemáticos do Brasil. Mais do que um estilo musical, ele é uma expressão viva da identidade brasileira. Originado nos terreiros e comunidades afro-brasileiras, ganhou força no início do século XX, especialmente nos morros e subúrbios do Rio de Janeiro. Foi lá que surgiram as primeiras escolas de samba — agremiações culturais que reúnem músicos, dançarinos, artesãos e foliões para celebrar o Carnaval, a maior festa popular do país.

O Dia da Antártica, celebrado em 1º de dezembro, é uma oportunidade para refletir sobre um dos lugares mais fascinantes e únicos do planeta. A data marca a assinatura do Tratado da Antártica, em 1959, que transformou esse continente gelado —quase 10% da superfície terrestre — em um espaço dedicado à paz e à ciência.

Mais do que compras, os mercados de Natal são espaços de encontro, tradição e encantamento. Tanto na Europa quanto no Brasil, essas celebrações transformam cidades em cenários especiais, onde o passado e o presente se misturam em experiências marcantes e cheias de significado.